quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Inclusão de corretores de imóveis no Simples pode ser viabilizada por emenda.

AA inclusão dos corretores de imóveis no Simples Nacional, sistema de arrecadação simplificada de impostos do governo federal, poderá ser viabilizada por emenda ao projeto de lei do Senado (PLS 90/10), primeiro item na pauta da reunião de terça-feira (16) da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) pelo senador Gim Argello (PTB-DF), que presidiu parte da sessão especial em homenagem aos corretores de imóveis.

Autor do requerimento para realização da sessão especial, Gim Argello afirmou que, se por algum motivo, não for possível fazer a alteração no PLS 90/10, o benefício para a categoria será tentado em emenda ao projeto de lei que amplia os limites de enquadramento de empresas no Simples, enviado pela presidente Dilma Rousseff.

O PLS 90/10, de autoria do senador Fernando Collor (PTB-AL), inclui os escritórios de engenharia e arquitetura entre os beneficiários do Simples. Emenda apresentada ao projeto e acatada pelo relator da matéria na CAE, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), abre a possibilidade de inclusão também da corretagem de imóveis no Simples Nacional.

A reivindicação do benefício fiscal foi um dos pontos da sessão especial desta segunda-feira, aberta pelo senador Wilson Santiago (PMDB-PB). O senador José Pimentel (PT-CE) disse que o Congresso Nacional tem uma dívida com os corretores de imóveis, que é incluir a categoria no Simples Nacional

Em 2008, quando coordenou na Câmara dos Deputados a segunda alteração na Lei Geral da Micro e da Pequena Empresa, Pimentel conseguiu beneficiar uma série de setores que ainda estavam excluídos do sistema simplificado de arrecadação.

- Assumimos ali um compromisso de que, na próxima alteração que houvesse na Lei Geral, iríamos discutir a inclusão de outros setores, com um olhar especial para dois segmentos, os corretores de imóveis e os representantes comerciais, até porque esses segmentos são muito próximos.

Potencial

Gim Argello afirmou que os corretores de imóveis têm um papel importante neste momento de crise econômica mundial: os investidores procuram "refúgio seguro" para seu dinheiro no mercado imobiliário.

Por isso, na avaliação de Gim Argello, o potencial de crescimento do setor é grande. Hoje, de acordo com o senador, o mercado imobiliário representa apenas 5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 60% nos Estados Unidos e 40% na Europa.

- Se dobrarmos todo esse movimento, para chegar a 10%, vamos precisar de muito trabalho, de muitos corretores de imóveis, que realmente constroem a felicidade, principalmente dos mais humildes, em busca da casa própria.

Formação

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) citou estudo do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, segundo o qual 52% dos profissionais têm curso superior, e as formações mais recorrentes são Direito, Administração e Engenharia. Segundo ela, o curso superior em Negócios Imobiliários é uma das bandeiras da entidade para aumentar o nível de qualificação de seus profissionais.

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva, afirmou que dados mais recentes indicam que os profissionais com cursos superiores já representam 64% da categoria. Teodoro apontou também crescimento da participação feminina, que hoje chega a 34% da categoria, contra 8,3% em 1995.

Djalba Lima / Agência Senado

Fonte: Agência Senado

sábado, 13 de agosto de 2011

Caixa já tem novas condições para compra da casa própria.

Na segunda fase do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, renda familiar chega a R$ 5 mil
Rio - As agências da Caixa Econômica Federal e os correspondentes imobiliários da instituição — que funcionam como miniagência — já operam com as novas regras da segunda fase do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Entre as principais mudanças, está a elevação da renda nas três faixas do programa. Na primeira, o salário aumentou de R$ 1.395 para R$ 1.600; na segunda, passou de R$ 2.790 a R$ 3.100; e na última, teto subiu de R$ 4.650 para R$ 5 mil. O anúncio foi feito ontem no Rio, pelo superintendente regional em exercício do banco, Plínio Magalhães Fonseca.

Segundo ele, o Estado do Rio vai construir 77.565 unidades até 2014 pelo programa. No País, já foram liberados, até agora, R$ 12,6 bilhões. Já o Rio contratou R$ 733 milhões, o que permite a construção de quase 10 mil unidades.

Os projetos estão em municípios como São Gonçalo e Queimados, também nos bairros de Campo Grande, Benfica e Barros Filho. Pelo ‘Minha Casa, Minha Vida 2’, imóveis têm que custar até R$ 170 mil. Os juros variam de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O financiamento da casa pode chegar a 30 anos.


DESCONTO DE ATÉ R$ 23 MIL

Outro benefício do programa habitacional do governo é o subsídio (desconto) de até R$ 23 mil para compra da moradia. Quanto menor a renda maior será o abatimento. O modelo garante até 36 prestações em caso de desemprego, por meio do Fundo Garantidor. O valor coberto no período de desemprego será acrescentado ao saldo devedor.

Quase 4 mil contratos da casa própria assinados por dia

A Caixa Econômica Federal assinou 36.168 contratos habitacionais no primeiro semestre no Estado do Rio. O montante liberado foi de R$ 3,4 bilhões.

Em todo País, foram liberados R$ 34,7 bilhões para habitação. Nos seis primeiros meses do ano, a Caixa Econômica registrou uma média de quase 4 mil contratos assinados por dia, no total de R$ 269,6 milhões. Mais da metade das famílias (51%) que foram contempladas com a moradia têm renda de até 10 salários mínimos (R$ 5.450).

No Rio, os financiamentos com recursos da caderneta de poupança foram responsáveis por R$ 2,3 bilhões do total contratado, o que representa crescimento de 41% em comparação com o primeiro semestre de 2010. As contratações com dinheiro do FGTS ficaram no mesmo patamar: R$ 1,1 bilhão. O financiamento para material de construção subiu 29%, com R$ 252 milhões em crédito liberados.

Campo Grande ganha novo condomínio

A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio vão entregar terça-feira mais 210 unidades do ‘Minha Casa, Minha Vida’, em Campo Grande. O empreendimento Vivendas das Patativas tem 14 blocos, com quatro pavimentos e quatro apartamentos por andar, sendo um com duas unidades para cadeirantes.

O novo condomínio, na Estrada do Campinho 6.891, tem unidades com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O empreendimento também conta com 74 vagas de garagem, além de guarita, playground e centro comunitário.

POR CRISTIANE CAMPOS

Fonte: O Dia Online

domingo, 7 de agosto de 2011

Porque Contratar um Corretor de Imóveis.

Para obter Segurança para você e sua Família. Quando você mesmo anuncia seu imóvel existe a possibilidade de criminosos aproveitarem a oportunidade para conhecerem sua intimidade, seu endereço, seus bens com o objetivo de realizar roubos ou sequestros. Com o Corretor isto se torna mais arriscado para o criminoso pois o Corretor de Imóveis se encarrega de fazer uma triagem e uma pré avaliação dos clientes interessados em seu imóvel, e poderá perceber, com sua experiência, a má intenção e denunciá-lo.
-Para obter a melhor e mais precisa avaliação do seu imóvel. O proprietário pode acabar avaliando o seu patrimônio abaixo do preço, por não ter a devida assessoria de um profissional que esta mais apto a obter o melhor valor de mercado de seu bem, e pode perder mais dinheiro do que o valor da comissão do corretor.
-Para evitar especulações e perda de tempo, muita gente usa seu imóvel para servir de referência. Quando seu imóvel é avaliado acima do preço, o proprietário sem o corretor de imóveis não sabe quando isto acontece e acaba sendo explorado com visitas desnecessárias, usadas apenas para mostrar que o outro imóvel anunciado no mercado esta mais barato.

- o proprietário não saberá administrar os pontos fortes de seu patrimônio nem contornar os pontos fracos, ao passo que um profissional saberá lidar com estas dificuldades, pois é treinado e qualificado para isto
-Para saber lidar com a parte burocrática, a legislação imobiliária é extensa e complexa e os contratos de compra e venda são documentos legais, um contrato mal escrito pode fazer com que a venda não se concretize, ou atrase seus recebimentos, ou ainda custar a você muito dinheiro em reparos e correções. Um corretor de imóveis sabe quais atos precisam ser feitos e pagos por você, sabe qual documentação você deve ter em ordem para poder vender e como as restrições contratuais e de zoneamento locais podem afetar a transação, Se houver erros em sua documentação ou sua propriedade, o corretor saberá corrigi-las.
-Segurança legal, caso o profissional se comporte de má fé, existe uma entidade profissional que se encarrega de fiscalizar regulamentar e penalizar os corretores de imóveis, denominada CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis ).

O que o corretor de Imóveis faz para você!

Avalia corretamente seu imóvel, e se prepara para disponibilizar estes dados ao comprador.


Avaliar seu imóvel é algo que exige muita técnica e conhecimento, e não significa tratar apenas do preço, significa ter um laudo capaz de informar o preço e justificá-lo aos compradores, quando um corretor faz uma avaliação ele esta paralelamente preparando um plano  de atendimento aos compradores, trazendo informações sobre metragem do imóvel, detalhes de acabamento, quantidade de banheiros, salas áreas, localização, detalhes de topografia e etc, embora o dono muitas vezes saiba tudo isto ele não terá sempre o tempo disponível para explicar aos toda hora a todo momento a todos os compradores estes dados técnicos. O Corretor avalia e pode passar estes dados a qualquer momento e com todo o tempo que for necessário para explicar detalhe por detalhe a cada comprador. Imagine um cliente ligando para o proprietário do imóvel na hora do almoço, na hora do trabalho, no carro, no seu horário de dedicação a sua família, finais de semana, feriados e perguntando todos aqueles detalhes minuciosos? São muitas perguntas sobre a avaliação do seu imóvel!  os compradores a vezes passam muitos minutos e até horas perguntando sobre os critérios de avaliação porque o imóvel custa este preço, o que contém, qual acabamento, localização e etc. É preciso paciência! O Corretor tem este tempo e esta paciência.

Vende seu imóvel em qualquer horário do dia em qualquer data.

Você já pensou ter que parar de trabalhar para atender a vários  telefonemas de interessados em seu imóvel?  Já pensou isto durante vários finais de semana? E se este interessado quiser ver o imóvel em um horário que você não puder atender?  pois é!  o corretor fica a disposição para atender os telefonemas  a qualquer  momento, por dias, meses e as vezes até por um ano.

Anuncia seu imóvel sem custos para você.

Um bom corretor anuncia seu imóvel nos melhores veículos de mídia disponíveis no mercado, tudo isto sem custos para você, ele se encarrega de criar textos, criar campanhas, instalar faixas de “VENDO”, incluir anúncios em Sites especializados em imóveis e tudo mais que for necessário para viabilizar a venda.

Desloca-se ao local da venda em seu lugar.
O corretor oferece a você um serviço que lhe trará muito comodismo, o deslocamento até o local da venda e em alguns casos o translado junto aos compradores. O corretor vai e volta quantas vezes for necessário, para mostrar seu imóvel, tudo por conta e risco dele. Imagine você tendo que sair do seu conforto a qualquer momento do dia para atender um comprador, muitos deixam de vender seu imóvel por não poder atender um possível comprador por estarem em seu trabalho ou afazeres.

Informa detalhes sobre documentação sempre que solicitado.

Sempre que um atendimento esta se encaminhando para um interesse maior, o corretor se encarrega de todo aquele processo de questionamentos sobre os documentos, normalmente o corretor se reúne com os interessados e oferece os documentos do seu imóvel,tais como  escrituras, taxas, tributos, cópias e etc, os compradores precisam ter um atendimento muito especial neste momento, e isto será feito para todos os interessados. Imagine você perdendo seu tempo com inúmeros interessados exigindo sempre estes dados, isto lhe tomará tempo. O corretor fará isto tantas vezes for necessário para poder vender seu imóvel.

Fecha o negócio para você.

Alem do trabalho para vender , avaliar, atender, se dedicar, se deslocar é preciso lembrar da hora em que a venda é concretizada, depois disto ainda existe muito trabalho pela frente, é preciso iniciar todo o processo de preparação dos documentos para dar legalidade a operação, é preciso  tirar certidões, buscar nada consta de tributos, taxas condominiais, conferir dados, estabelecer regras para os pagamentos, identificar a maneira como isto ocorrerá, explicar para as partes, obter anuência de ambos, marcar datas, obter certidões dos vendedores junto aos poderes judiciais, tributários, preparar tudo isto para ser apresentado em cartórios, e finalmente deixar tudo pronto para a transferência do bem junto a cartórios. O Corretor faz isto de maneira mais segura, rápida e precisa, e ainda o faz com alegria e presteza, poupando aborrecimentos e perda de tempo.

Fornece segurança na hora do pagamento.

Na hora de lidar com valores financeiros todo cuidado é pouco, e uma operação que envolve muito dinheiro, o corretor é peça fundamental para assegurar o cumprimento do pactuado, e serve como inibidor de prejuízos ou golpes, pois estará ao lado do vendedor do imóvel entregando os documentos ao comprador somente quando for assegurado o pagamento do estabelecido em contrato ou escritura, ele serve como testemunha e sempre estará ao lado do vendedor para sua segurança.

Autor José Alberto Horowitz

Fonte: Site dos Corretores

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Seguro-fiança garante aluguel e outras despesas.

Desenvolvido como uma alternativa à apresentação do fiador como garantia nos contratos de aluguel, o seguro-fiança locatícia pode ir além de cobrir eventuais aluguéis atrasados e incluir outras despesas relacionadas ao cotidiano da moradia.

Na Porto Seguro, por exemplo, a apólice do seguro Aluguel possibilita incluir coberturas para encargos como IPTU e despesas de condomínio; serviços emergenciais 24 horas, de chaveiro a conserto de eletrodomésticos (conforme condições do seguro contratado); entre outros benefícios.

“Esses são alguns dos atrativos que explicam a crescente preferência pelo seguro-fiança como garantia locatícia”, explica Edson Frizzarim, Diretor do Porto Seguro Aluguel. “A procura também cresce porque os locatários querem ter mais ‘independência’ na hora de alugar, ou seja, não querem pedir favores a terceiros. Nas grandes cidades, por exemplo, torna-se cada vez mais difícil encontrar um fiador, devido à falta de vínculos estreitos entre as pessoas”, acrescenta.

Além de IPTU e condomínio, o seguro-fiança pode garantir despesas como contas de água, luz e gás canalizado; pintura interna e externa; e danos ao imóvel, conforme limites estabelecidos pelo segurado na contratação. Por meio de parcerias com empresas de mudanças, o cliente pode ainda obter descontos na prestação desse serviço.

Principais garantias

Junto com o seguro-fiança, fiador e depósito (caução) são as principais garantias utilizadas para assegurar aluguéis no Brasil. Apesar de ainda liderar a preferência no mercado de locação imobiliária, o fiador vem perdendo preferência por não garantir ao proprietário do imóvel o recebimento de todos os aluguéis deixados em atraso pelo inquilino, já que o pagamento é efetuado apenas no término de uma eventual ação de despejo. E com as mudanças na “Lei do Inquilinato”, o fiador pode, inclusive, exonerar-se de sua função em situações específicas.

Alternativa para quem dispõe de algum dinheiro e precisa de rapidez na hora de alugar, a caução (ou depósito) assegura ao locador apenas o valor depositado pelo locatário (geralmente, a quantia relativa a três aluguéis). 

O seguro-fiança, por sua vez, garante o recebimento de aluguéis atrasados antes mesmo de um acordo final entre locador e inquilino. Em caso de inadimplência, a comunicação é feita imediatamente à seguradora, após o vencimento do segundo aluguel em atraso. A partir daí, o proprietário recebe os valores pendentes em até 30 dias e continua recebendo os aluguéis, até que haja um acordo entre as partes.

No fiador e na caução, todos os procedimentos com ações judiciais são de responsabilidade do proprietário do imóvel. Já no seguro-fiança, o locador pode contar com o apoio da seguradora durante a execução do processo, além de que estão amparados pelo seguro, também, as despesas do processo de despejo e os honorários advocatícios.

Fonte: R7

domingo, 22 de maio de 2011

Senado derruba exigência de pavimentação para financiamento de imóveis pelo programa Minha Casa Minha Vida

A exigência de pavimentação para financimento de imóveis pelo programa Minha Casa Minha Vida foi derrubada pelo Senado Federal em votação do Projeto de Lei de Conversação 10/2011, decorrente da Medida Provisória 514/2010.

O projeto altera a Lei 11.977/2009 e regulamenta a segunda etapa do programa, que tem como meta financiar 2 milhões de moradias até 2014 para famílias com renda mensal entre R$ 1.395 a R$ 4.650. Em cerca de dez dias, o projeto deverá ser sancionado pela presidente Dilma Roussef (PT).
A aprovação do projeto pelo Senado enfraquece a regra da Caixa, anunciada em meados de fevereiro, de não financiar casas em ruas sem asfalto. No entanto, o senador Waldemir Moka (PMDB), relator da MP 514, pondera que a Caixa, sendo o agente financiador do programa, pode criar regras internas para liberar crédito pelo Minha Casa Minha Vida e, nesse sentido, colocar como condição a pavimentação. Essa regra não terá, todavia, respaldo legal.

OSVALDO JÚNIOR 

Fonte: CORREIO DO ESTADO

quarta-feira, 18 de maio de 2011

MEU BAIRRO MINHA PAIXÃO!

     Quando foi construído, em 1986 o Conjunto Residencial Benedito Bentes era considerado um "fim de mundo". Só morava lá quem não tinha condições de pagar um aluguel ou comprar uma casa na cidade. Aos poucos, os moradores foram se adaptando à distância, ganharam novas linhas de ônibus e o comércio começou a crescer.
     Hoje, o Benedito Bentes virou "uma cidade" e até já tramitou na Câmara Municipal um projeto para transformar o conjunto num município, considerado sua imensidão. Não vingou, mas evoluiu e tornou-se bairro.
Estrutura e limites do Bairro:
Benedito Bentes limita-se ao norte com município de Rio Largo, ao sul com Serraria e Jacarecica, ao Leste com Guaxuma,  Garça Torta e Riacho Doce, a Oeste com  Antares e Cidade Universitária.
A lei municipal 4.952 de 6 de janeiro de 2000 determinou o limite oficial com a descrição do perímetro urbano tendo inicio no encontro da estrada para Duas Bocas (Avenida Cachoeira do Meirim) com a Rua Roberto de Farias. 
O Benedito Bentes é o maior bairro em área, com 24.627 Km2 , com um perímetro urbano de 26.731,15 metros.

Preço do imóvel interrompe trajetória de alta.

SÃO PAULO - O preço do imóvel dá sinais de estar próximo do topo, após forte escalada das cotações nos últimos dois anos. O valor médio dos apartamentos de um dormitório lançados na cidade de São Paulo, por exemplo, mais que dobrou entre 2008 e 2010 na comparação com os dois anos anteriores, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Índices de valorização de dois dígitos, na faixa de 40% a 65%, também foram registrados nos imóveis de dois, três e quatro dormitórios no mesmo período.

Mas, segundo especialistas, já existem no mercado imobiliário indícios de um ajuste de preços em curso. Em outubro, por exemplo, os preços médios dos negócios fechados com imóveis usados caíram 3,53% na capital paulista em relação ao mês anterior, revela pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). O levantamento, que é feito com 529 imobiliárias, mostra também que houve retração de 25,6% no número de imóveis usados comercializados, na mesma base de comparação.

Os primeiros sinais de acomodação também começaram a aparecer no mercado de imóveis novos. A velocidade de vendas dos apartamentos novos na cidade de São Paulo em relação ao total ofertado, que estava em 26,4% em setembro, caiu para 23,5% em outubro, o último dado disponível, segundo o Secovi-SP, entidade que reúne as empresas ligadas ao setor da habitação.

João Crestana, presidente do Secovi-SP, observa que a média anualizada da velocidade de vendas caiu para 17% em setembro, depois de ter batido em 25% sete meses antes. "O indicador está voltando para o nível normal, que é algo entre 10% e 15%."

Crestana lembra que, até 2008, o mercado imobiliário ficou parado e os preços estavam defasados cerca de 15 anos. Com maior oferta de crédito imobiliário, queda de juros e controle da inflação, os negócios deslancharam e os valores também. "Minha percepção é de que os preços estão hoje onde podiam chegar. Com a oferta mais ajustada à demanda, agora eles devem se acomodar", afirma.

Limite

Para o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia, em algumas regiões os preços do metro quadrado dos imóveis novos "claramente chegaram ao limite". A pedido do Estado, ele fez um levantamento dos bairros da capital paulista e arredores em que, na opinião dele, o valor médio do metro quadro da área útil atingiu o teto. O universo de preços pesquisados foram os empreendimentos residenciais lançados entre janeiro e outubro de 2010, comparados com janeiro de 2007 e dezembro de 2009.

Pompéia detectou, por tipo de empreendimento, sete regiões onde a valorização foi excessiva. Unidades de dois e três dormitórios na Vila Olímpia, por exemplo, tiveram os preços do metro quadrado de área útil corrigidos em 126% e 135%, respectivamente, para valores de R$ 9.134 e R$ 9.929 no período. Movimento semelhante de alta ocorreu em Alphaville/ Tamboré, Tatuapé, Vila Clementino, Vila Maria, Vila Madalena e ABC paulista.

O especialista destaca o caso dos apartamentos novos de três quartos lançados na Vila Maria, cujo preço do metro quadro teve alta de 68% em três anos, de R$ 2.700 para R$ 4.250. "Nada justifica um valor tão elevado neste e em outros bairros". Ele chega a essa conclusão ao analisar os benefícios oferecidos por outras regiões. No caso da Vila Maria, ele observa que se trata de um bairro na periferia da cidade, quase encostado em Guarulhos, e que mantém perfil industrial.

Márcia De Chiara,

Fonte: O Estado de S. Paulo